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Haiti: Organização Internacional das Migrações entrega à AMI coordenação de quatro campos de desalojados

Press Release

 
A Organização Internacional das Migrações (OIM) delegou hoje à Assistência Médica Internacional (AMI) a responsabilidade de coordenar as actividades humanitárias de quatro campos de refugiados no Haiti. A ONG portuguesa passa assim a ter ao seu cargo 3.111 famílias, num total de 17.179 pessoas. Entretanto, relembre-se que a equipa médica da AMI composta por dois médicos e dois enfermeiros que está presente no terreno desde 18 de Janeiro último, continua a dar assistência ao campo de Parc Colofé e irá alargar o seu âmbito de acção aos quatro campos. Neste momento, a organização portuguesa tem no local cinco pessoas: dois médicos, dois enfermeiros e uma coordenadora de projectos.
 
 A partir de hoje, a AMI passa a coordenar as acções humanitárias não só do campo Parc Colofé montado pela Protecção Civil Portuguesa, mas também de mais três: Henfrasa, Palais d´Art e Simmonds. Cada um destes espaços tem necessidades específicas e várias ONGs a trabalhar em simultâneo. Segundo Telma Costa, do Departamento Internacional da AMI, “a ideia central é coordenar estes serviços e entidades para melhorar a qualidade de vida das respectivas populações desalojadas”. A responsável adianta ainda que “a AMI tem, a partir de agora e até ao mês de Julho, a responsabilidade de coordenar nestes quatro campos todas as actividades que dizem respeito ao saneamento, água e alimentação, assumindo directamente a prestação dos serviços médicos.”
 
Recorde-se que os campos de refugiados foram criados na sequência do terramoto de 7.3 de magnitude na escala de Richter que atingiu a capital haitiana a 12 de Janeiro. Até à data, o sismo causou 222.517 vítimas mortais, 2.112 pessoas foram retiradas dos escombros pelas equipas internacionais de resgate. Estima-se que o terramoto tenha destruído 60 por cento dos edifícios de Port-au-Prince, muitos dos quais estruturas de serviço público (escolas e hospitais), e que tenha afectado um total de 3,5 milhões de pessoas.

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