Inicia-se no próximo dia 22 de Outubro, o 16º Peditório nacional de rua da AMI. A acção prolonga-se até Domingo, dia 25 em todo o território nacional.
O Peditório nacional de rua tem um objectivo duplo: por um lado, recolher fundos para as nossas missões internacionais bem como para o projecto de acção social desenvolvido em Portugal; por outro, contactar com as pessoas para perceber qual a percepção que o cidadão comum tem da AMI e da Acção Humanitária e se possível sensibilizá-lo para uma intervenção mais directa e pessoal numa causa.
Durante os quatro dias de peditório, a população pode contribuir para a AMI quando abordada pelos voluntários. É igualmente importante salientar que se trata de um peditório de rua e não de porta a porta, pelo que os donativos apenas deverão ser entregues a voluntários devidamente identificados e credenciados pela Assistência Médica Internacional que abordem as pessoas em locais públicos.
A AMI renova assim o apelo à sociedade civil, afinal o principal garante da sua força e independência, para a ampla participação nesta acção. Para isso, a AMI solicita à Comunicação Social a máxima divulgação deste peditório para que a população esteja informada sobre a sua existência e credibilidade.
Comemora-se amanhã, o Dia Internacional da Prevenção das Catástrofes Naturais. Uma data instituída pela Nações Unidas como forma de sensibilização e alerta no sentido de reduzir as vulnerabilidades e para aumentar a capacidade de resposta face à ocorrência de catástrofes. Nos últimos 10 anos, as catástrofes naturais fizeram mais de 600 mil mortos e afectaram mais de 2,4 biliões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento.
As alterações climáticas potenciam, em muito, este tipo de acontecimento e foi a pensar nisso que a AMI decidiu em Julho, deslocar-se ao Haiti, território no epicentro das Caraíbas, uma das zonas do Mundo mais afectadas por estes fenómenos. O objectivo foi a promoção de contactos para a implementação de uma missão de prevenção de catástrofes naturais neste país.
Actualmente, e no extremo Oriental do Continente Asiático, outra das regiões do globo mais punidas pela agressividade da Natureza, a AMI desenvolve duas missões de emergência, motivadas pela intensa destruição provocada por terramotos e tufões.
Na Indonésia, uma equipa médica presta há vários dias, cuidados numa clínica móvel às populações afectadas pelos sismos violentos que assolaram a ilha de Samatra há cerca de duas semanas.
Nas Filipinas, a equipa da AMI no terreno decidiu avançar com um projecto para apoiar 116 famílias indígenas. A AMI vai associar-se à Philippines Medical Association e a uma Missão Católica, para distribuir bens de primeira necessidade, prestar cuidados médicos e participar na reconstrução das aldeias destruídas na região de Luzon, cujas comunidades ficaram totalmente isoladas depois dos tufões e cheias da semana passada.
Relembre-se que, para fazer face a esta situação, a AMI lança uma Campanha de Emergência, destinada a angariar fundos para estes projectos que já custaram à AMI mais de 50.000 Euros.
Os donativos podem ser efectuados através de transferência bancária ou pelo Multibanco.
A campanha de divulgação da recolha de óleos alimentares usados da AMI foi reconhecida pela sua eficácia, criatividade e originalidade na promoção das boas práticas ambientais dos cidadãos e das empresas no encaminhamento de resíduos para reciclagem.
A AMI recebeu um galardão e um prémio monetário de 5.000 euros, que irá aplicar no financiamento das suas Equipas de Rua, que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida.
É a segunda vez que a instituição é reconhecida no âmbito do Prémio Valorsul, o mais importante no sector dos resíduos.
A entrega do prémio foi feita no Clube dos Jornalistas, seguida de uma tertúlia, com as várias entidades premiadas, dedicada ao tema “Jornalismo para um melhor Ambiente”.