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AMI - Age, Muda, Integra

Linka-te aos Outros: Incentivar jovens a pensar na responsabilidade social

Na primeira quinzena de Junho, foram apresentados publicamente os resultados dos dois projetos vencedores do Linka-te Aos Outros. A AMI participou nas cerimónias e felicitou os jovens pelo impacto social que geraram nas cidades de Almeirim e Funchal.

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Um dos vencedores deste ano teve como destinatário o Lar de São José de Almeirim através do projeto "Ajudar o próximo também faz parte da tua conquista".

 

A iniciativa solidária partiu dos alunos da Escola Secundária Marquesa da Alorna, orientados pela professora responsável Maria Luísa Pinto Carneiro. O objetivo do projeto: criar um intercâmbio geracional, sensibilizando os jovens para os problemas e necessidades enfrentadas pelos idosos.

 

Para atingirem esse objetivo, os alunos desenvolveram diversas estratégias e atividades. De jogos, a atividades de motricidade e passeios. Elaboraram ainda um livro com histórias de vida de alguns idosos. Paralelamente, ofereceram cinco cadeiras de rodas a seniores oriundos de famílias sem meios financeiros. No dia da sessão de apresentação, 1 de Junho, assistiu-se com muita emoção aos frutos desta partilha de tempo e à gratidão espelhada no olhar dos jovens e dos idosos, nesta experiência que irão prolongar.

 

Outro dos vencedores da iniciática foi o  clube Viver a Vida da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, no Funchal. Já com uma década de existência, este clube criou um projeto que visa valorizar a educação para a solidariedade e reconhecer o voluntariado como meio de participação e cidadania ativa. A ideia foi imprimir nas escolas da Região Autónoma da Madeira (RAM) uma cultura de voluntariado, criando uma rede de colaboração entre estabelecimentos de ensino e Organizações Não Governamentais (ONG). Para tal,  as escolas aderentes criaram núcleos de voluntariado e de coordenação de trabalho.

 

Este projeto revelou-se um êxito e estamos seguros que continuará a dinamizar o voluntariado  nas escolas nesta região autónoma.

 

O Linka-te aos Outros regressa em outubro. Saiba mais neste link.

Ébola - Falemos claro!

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 Foto: Alfredo Cunha

 

As origens do Ébola…

 

Foi em Yambuku, próximo do rio Ébola na República Democrática do Congo (RDC), então Zaire, que a 1 de setembro de 1976 foi identificado pela primeira vez o vírus do ébola e que em simultâneo surgia no país vizinho, Sudão.

Esta primeira epidemia de doença por vírus Ébola (então designada de febre hemorrágica por ébola) provocou 431 mortos em 602 casos, despertando a comunidade científica para uma nova ameaça para a saúde pública, com contornos francamente desconhecidos e com taxas de letalidade preocupantemente elevadas (88% no Zaire).

Este alarme inicial não despertou interesse político dos países de alto ou médio rendimento, uma vez que a doença estaria confinada aos países mais pobres, sem qualquer indício de que a doença se viria a propagar além-fronteiras. Foi assim relegado ao esquecimento, não se promovendo o mínimo esforço na investigação da doença e meios de tratamento adequados, por falta de rentabilidade do investimento necessário.

Foram identificados entretanto e até ao momento 5 subtipos do vírus ébola: Ébola ou (Zaire), Sudão, Bundibugyo, Reston e Taï Forest, sendo que os três primeiros e particularmente os subtipos Ébola (Zaire) e Sudão, são os que apresentam maior preocupação dado o seu historial epidémico, com elevada mortalidade associada.

A epidemia atual deve-se ao subtipo Ébola, o primeiro a ser identificado e que, desde a sua descoberta e sem contabilizar os dados da epidemia atual, já foi responsável segundo o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), por 1445 casos dos quais resultaram 1086 mortes (letalidade de 75%). Segundo a mesma fonte, no dia 27 de outubro de 2014, a epidemia atual já ultrapassava toda a sua carga histórica, com notificações acima de 13676 casos, 4910 mortos, espalhados pela Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria. Outros países já notificaram casos, no entanto em quantidade reduzida e na sua maioria, casos importados (Nigéria, Senegal, EUA e Espanha).

 

A doença manteve-se relativamente desconhecida do público em geral até ao ano de 1995 quando, após nova epidemia no Zaire, com taxa de letalidade superior a 80% e responsável por pelo menos 254 mortes confirmadas, foi realizada uma adaptação da doença às peliculas de Hollywood, através do filme “fora de controlo” inspirado pelo vírus do ébola, introduzindo também conceitos da doença puramente provenientes da ficção científica.

 

Como se transmite?

O ébola não se transmite pelo ar (como por exemplo o vírus da gripe). Transmite-se sim, através do contacto direto ou indireto de fluidos contaminados com as mucosas ou lesões cutâneas. Deste modo, o contágio requer obrigatoriamente o contacto com fluidos contaminados (por exemplo suor, saliva, fezes, vómito ou sangue), de modo direto (contacto direto com os fluidos) ou indireto (contacto por exemplo, com lençóis ou superfícies contendo fluídos contaminados), sendo ainda necessário que estes acedam a uma porta de entrada, sejam mucosas (olhos, boca, mucosa genital) ou lesões cutâneas (feridas). O contágio é feito por doentes (só em fase ativa da doença), cadáveres e sémen de antigos doentes (durante um período de 3 meses). Para além deste tipo de contágio, existem ainda os animais selvagens (macacos e antílopes, por exemplo) que podem transmitir a doença ao servirem de alimento ou quando mordem o ser humano e acredita-se (embora sem comprovação) que o morcego será o reservatório da doença, ou seja, aquele que a transporta sem adoecer.

Os sintomas da doença aparecem habitualmente entre 8 a 10 dias após contágio, podendo no entanto ocorrer nos 2 a 21 dias subsequentes. Só nesta fase é que o doente poderá transmitir a doença a outras pessoas. Os sintomas iniciais semelhantes a uma gripe (dor de cabeça, febre), rapidamente evoluem para uma situação complicada, apresentando diarreia, vómitos, falta de apetite e inflamação da garganta. Em 50% dos doentes surge ainda o exantema maculopapular, uma alteração cutânea marcada por vermelhidão local através de pequenas pápulas, como ocorre por exemplo no sarampo.

De 5 a 7 dias após a ocorrência dos primeiros sintomas, alguns doentes poderão experienciar o agravamento da situação com a entrada na fase hemorrágica da doença. Esta fase caracteriza-se por hemorragias externas ou internas, podendo levar a falência multiorgânica resultando, em último caso, na morte do doente.

 

O combate à epidemia

A situação que os países atravessam de momento mantém-se dramática. A ação inicial foi mais uma vez negligente, irresponsável por parte dos países mais desenvolvidos, mantendo o assunto na gaveta por ser mais uma epidemia de risco inócuo para os seus territórios. Ter-se-ão enganado? Para já não se enganaram, uma vez que os casos notificados são importados e não autóctones, mas já se assustaram o suficiente para desbloquear a atenção, meios e fundos ao combate à epidemia nos países onde cresce de dia para dia.

Não existe tratamento antiviral específico para a doença, com exceção dos soros experimentais que utilizam anticorpos desenvolvidos por sobreviventes da doença. No entanto, para além da sua disponibilidade reduzida, este tipo de tratamento mantém-se relativamente pouco estudado, desconhecendo a sua efetividade através de ensaios clínicos.

O tratamento da doença visa apenas, e não mais, combater os sinais e sintomas que vão surgindo ao longo da sua evolução. Manter um bom aporte de líquidos por via endovenosa, um bom equilíbrio de eletrólitos, bons níveis de oxigénio e uma pressão arterial estável, são um conjunto de boas medidas que devem ser desde o início atendidas, com vista à melhor probabilidade de sobrevivência do doente.

As vacinas desenvolvidas ainda não estão completamente testadas, não se sabendo ainda se irão ou não resultar. Apesar de duas vacinas distintas estarem num caminho promissor para a resolução do problema, desconhece-se se chegarão a bom porto bem como quando estarão efetivamente disponíveis para vacinações em massa, nos povos afetados pela doença.  

É por isso que o combate à doença está longe de terminar, desconhecendo-se o eventual desfecho que terá. De acordo com a base de dados Financial Tracking System, o financiamento internacional disponibilizado até ao momento para o combate à epidemia permite cobrir apenas 41% das necessidades identificadas. Para além da disponibilidade de serviços de saúde específicos para o tratamento do ébola, outros setores terão de providenciar resposta para que se consiga inverter a mortalidade observada. Os setores alimentar e de água, saneamento e higiene desempenham também um papel importante no combate ao ébola.

A alimentação visa o bom aporte nutricional a uma população que apresenta per si níveis de desnutrição crónica acentuada. A nutrição representa uma transversalidade entre saúde e doença, ou seja se é verdade que uma pessoa desnutrida está muito mais suscetível a doenças infeciosas, bem como aos próprios efeitos adversos da doença, o inverso também se observa pelo que garantido melhor aporte nutricional às populações afetadas, obter-se-á uma melhor proteção natural e consequente aumento de sobrevivência à doença.

A água e saneamento por sua vez trabalha aspetos de transmissão da doença. É sabido desde o início da saúde pública, que o saneamento do meio representa uma peça fundamental quando se aborda qualquer doença transmissível.

Países com fragilidades severas nos sistemas de água e saneamento do meio, tais como enfrenta a Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, são fatores que levantam por si o risco de contágio dentro do agregado familiar e própria comunidade. O Banco Mundial estima que o acesso a latrinas ou outras estruturas sanitárias melhoradas localiza-se entre os 13-19% nos países em questão e o acesso a água potável varia entre os 60-75%. A defecação ao ar livre, a utilização de águas contaminadas por possíveis fluidos de doentes e a própria aplicação de rituais fúnebres com práticas de risco, tais como lavar com as mãos os cadáveres dos entes queridos, surgem como potenciadores extremos do contágio.

Há assim, que assegurar um meio ambiente mais seguro, garantindo às populações afetadas um melhor e maior acesso a água potável, bem como incidir em práticas de prevenção da doença, com adesão populacional.

A doença por vírus ébola passou de uma doença desconhecida e ignorada, a uma doença preocupante e que é urgente conhecer e combater melhor. As mortes trágicas contabilizadas até ao momento poderiam ter sido evitadas, na sua maioria, se tivesse havido por parte da comunidade internacional uma resposta atempada, adequada e à escala necessária para um controlo inicial da epidemia.

O futuro parece promissor na inversão da tendência de descontrolo epidemiológico da doença, no entanto torna-se necessário que o compromisso internacional se traduza nas ações necessárias, não se mantendo apenas nas intenções e no labirinto dos entraves burocráticos.

 

 

 

 

Ana Sofia Fonseca (SIC) e Rita Colaço (Antena 1) dividem 1º Prémio

Já são conhecidos os vencedores da 16ª edição do Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença. São eles Ana Sofia Fonseca (SIC), com o trabalho “Tráfico de Pessoas: Os Novos Escravos” e Rita Colaço (Antena 1) com a reportagem “Os Filhos da Síria”.

 

A peça da jornalista da SIC, que contou com imagem de Paulo Cepa e edição de Luís Gonçalves, destacou-se pela riqueza do trabalho de investigação, pelos testemunhos pessoais variados e difíceis que conferem uma visão holística e uma imagem ímpar sobre este drama e pelo facto de agarrar a nossa atenção desde o primeiro minuto.

 

Já a reportagem de Rita Colaço impressionou o júri pela capacidade de nos colocar, pelo som e impacto dos testemunhos recolhidos, dentro de um drama às portas da Europa que continua a espalhar sofrimento.

 

O Júri do Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença, constituído pelos jornalistas vencedores do 1º Prémio da 15ª Edição, por uma Amiga da AMI e pelo Presidente da instituição, decidiu também distinguir com menções honrosas o trabalho ”Cemitério de Sonhos” da jornalista Rita Ramos (RTP), uma reportagem que aborda o que será, muito provavelmente, o maior desafio da Europa: a desadequação das políticas da UE aos fenómenos migratórios. Premiados foram também os trabalhos“SOS na Zona Pobre” de Paulo Moura (Público) e “Os Filhos do Vento: Em Busca do Pai Tuga” da jornalista Catarina Gomes, igualmente do jornal Público. A peça de Paulo Moura mostra-nos o labirinto da pobreza e o como é difícil quebrar o ciclo de miséria que tende a perpetuar-se de geração em geração. Finalmente, o trabalho de Catarina Gomes impressiona pela originalidade da sua abordagem e humanidade e sensibilidade e como quebra um tabu que permanece 40 anos depois do fim da Guerra Colonial.

 

A cerimónia de entrega dos prémios, presidida pelo jornalista José Manuel Barata-Feyo está marcada para amanhã, dia 15 de julho, às 11h00, no Auditório Microsoft (Parque das Nações).

 

Os jornalistas vencedores dividirão o montante de 15 mil euros, valor do 1º Prémio patrocinado pelo Banco BES. Todos os premiados receberão uma peça da autoria do escultor João Cutileiro e um diploma alusivo ao galardão.

AMI promove reflexão sobre "Novas Formas de Organização do Trabalho"

 

A Fundação AMI, em parceria com a rede portuguesa do Global Compact (Global Compact Network Portugal) promove no próximo dia 27 de setembro, em Lisboa, uma conferência subordinada ao tema “Novas Formas de Organização do Trabalho”.

 

Esta primeira conferência abordará a área das práticas laborais, subordinando-se ao tema “Novas Formas de Organização do Trabalho”, numa abordagem de reflexão e debate.

 

O debate terá como protagonistas Catarina Horta (diretora de Recursos Humanos da Randstad), João Proença (ex-secretário-geral da UGT), Manuel Carvalho da Silva (ex-secretário-geral da CGTP), Paula Nanita (administradora Executiva da Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso) e Zeinal Bava (presidente da PT Portugal).

 

Este evento surge no âmbito de um conjunto de quatro conferências com periodicidade anual sobre cada uma das áreas abordadas pelo UN Global Compact, uma iniciativa da ONU, a que a AMI aderiu em 2011, e que pretende congregar empresas e organizações da sociedade civil dispostas a alinhar, de forma voluntária, as suas estratégias e políticas com 10 princípios universalmente aceites nas áreas dos direitos humanos, práticas laborais, ambiente e anticorrupção, e a promover ações de apoio aos objetivos da ONU, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.

 

As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas online através do site da AMI.

 

 

Casa dos Crivos recebe iniciativa solidária da AMI

Depois de ter exposto na galeria AMIarte, Taveira da Cruz aceitou um novo desafio solidário do AMIarte – Núcleo de Ação Cultural da Fundação AMI, sedeado no Porto, e leva os seus trabalhos e os de outros mestres da pintura e da escultura até à Casa dos Crivos, em Braga.

 

“O complexo inconsciente deste artista é o nervo criativo, espiritual latente, que origina os seus quadros que ficam nas zonas nobres do espírito. E isso é um valor donde abrolha a emoção estética", diz-nos Manuel Bontempo, jornalista, escritor e crítico de arte sobre a obra de Taveira da Cruz.

 

A exposição Inaugura no próximo sábado, dia 1 de junho, às 16h30, na Casa dos Crivos, em Braga e ficará patente até ao dia 29 de junho.

“Momentos Texturados” na Galeria AMIarte

No próximo dia 1 de março, às 21h30, a Galeria AMIarte inaugura a primeira exposição de 2013. O artista plástico convidado é Pedro Moreira que apresenta “Momentos Texturados”.

 

Uma exposição de pintura onde os trabalhos, nas palavras do autor, “transportam o espectador para o campo do imaginário e as pinceladas se cruzam, rasgando o infinito”. Uma das razões que leva Pedro Moreira a aceitar o convite para expor na Galeria AMIarte é o facto de acreditar que “a arte é um veículo de comunicação, onde as diversas emoções se fundem e dialogam entre si. É também solidária e humanitária chamando-nos a verdadeira razão de criar e partilhar diferentes sentimentos com diferentes culturas e povos”.

 

A exposição ficará patente até ao dia 2 de Abril e pode ser visitada de terça-feira a sábado, entre as 15h00 e as 20h00, na Galeria AMIarte – Rua da Lomba, n.153-159 (perto da estação da CP e do metro de Campanhã).

AMI recebeu 4% do total da consignação de IRS

Ao entregarem no ano passado a sua declaração anual de IRS, os portugueses consignaram mais de 7 milhões de euros a 986 instituições sociais, tendo escolhido canalizar para a AMI 4% do total.

 

Este pequeno gesto solidário permitiu financiar dois dos 12 Equipamentos Sociais da AMI, de apoio à população mais carenciada.

 

Desde que esta opção foi criada, o número de entidades autorizadas a receber 0,5% do IRS dos contribuintes nacionais tem aumentado de forma significativa. Se no IRS relativo a 2004 apenas oito instituições, entre as quais a AMI, estavam habilitadas a receber, atualmente são 986.  

 

Por sua vez, o número de contribuintes que optam por consignar parte do IRS a entidades sociais também tem vindo a aumentar. Dos 11 mil que o fizeram na entrega da declaração em 2004, passaram para 233 mil os agregados que tomaram esta decisão no ano passado.

 

Tal como em 2012, este ano a AMI continua a considerar Portugal a sua missão de emergência, face ao número crescente de pedidos de ajuda recebidos nos Equipamentos Sociais da AMI.

 

E, porque a maioria dos portugueses sentem dificuldades para fazer face à crise, a consignação de 0,5% do IRS - uma opção sem qualquer custo adicional para quem o faz – é uma forma eficiente e inteligente de ser solidário.

 

Para apoiar a AMI, consignando 0,5% do IRS, basta indicar na declaração o número de contribuinte da AMI - 502 744 910 - no quadro 9 do anexo H.

A receita que a AMI obtém por esta via é vital para a luta contra a pobreza em Portugal.

 

A AMI aproveita para agradecer a generosidade e confiança de todos os portugueses que têm optado por esta importantíssima forma de apoio.

Escolas de Mafra, Braga, Mindelo e Bragança vencem 3ª edição do concurso “Liga-te Aos Outros”

Já estão apurados os vencedores da 3ª edição do “Liga-Te Aos Outros”. Lançado pela AMI em 2011, o concurso dirigido a todos os jovens estudantes a partir do 7º ano visa estimular o voluntariado e desenvolver a consciência social na identificação e resolução de necessidades na comunidade local. A AMI selecciona os projectos mais inovadores, financiando a implementação dos mesmos em cerca de 90 por cento.
Os vencedores da 3ª edição do concurso “Liga-te Aos Outros”, que irão beneficiar de um financiamento total de 6.120 euros, são os seguintes: 
- “Um Mundo para Além do Meu”, da Escola Básica de Mafra, pretende a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, no contexto escolar.
 - “Sem Limites”, da Escola B/S Vieira de Araújo, Braga, irá dinamizar e envolver a comunidade numa aproximação e intervenção junto de famílias do concelho que vivem isoladas e sem condições básicas de saúde.
 - “Dar e Receber”, da Escola D. Pedro IV, Mindelo, visa recuperar a habitação de uma família da comunidade, que apresenta graves sinais de degradação.
 - “Animar Bragança”, da Escola B2/3 Paulo Quintela, Bragança, contempla uma dupla vertente: a ambiental, dinamizando actividades de limpeza nas margens do Rio Fervença e a social, organizando actividades culturais junto de idosos e crianças institucionalizadas, que participarão nos eventos promovidos junto do rio.
Mais uma vez, decidiu o júri financiar quatro projectos, dada a qualidade das propostas e, principalmente, o empenho dos jovens na detecção de situações junto das quais acreditam poder intervir. De salientar que os projectos apresentados a este concurso são totalmente pensados e desenvolvidos pelos jovens que frequentam o ensino secundário o que permite que sejam os próprios a encontrar uma solução para o problema, também por si detectado.
A Fundação AMI congratula-se, mais uma vez, com a criatividade espelhada nos projectos, a consciência social reflectida e o empenho e envolvimento que os jovens imprimem e disseminam na comunidade, envolvendo a escola, a família, as empresas e comércio local para a prossecução dos seus objectivos.
A Fundação AMI agradece ainda aos professores que se dedicam a ajudar estes jovens a sistematizar e estruturar os projectos a apresentar.
Foi precisamente com o objectivo de educar para uma cidadania activa, consciente e empreendedora que o Liga-te aos Outros foi criado, em 2011, tendo na 1ª e 2ª edições apoiado sete projectos, num valor superior a 10 mil euros.
A 3ª edição é co-financiada pelo Banco Popular, a EPSON e a Petrotec e conta com o Apoio Institucional do Ministério da Educação – Direcção-Geral da Educação.

Perspectivas para 2013

Um ano difícil chegou ao fim. Para a AMI foi um ano de árduo trabalho, de sensação de dever cumprido e, simultaneamente, de frustração por não podermos fazer mais…tudo!

 

Este ano de 2013 não será certamente mais fácil e a AMI continuará empenhada em manter o nível de compromisso e envolvimento em cada comunidade, em Portugal e no Mundo, onde actua, como se fosse o primeiro dia. Sem esmorecer e tentando sempre encontrar o lado positivo das situações, transformando as dificuldades em desafios, vamos enfrentar 2013 de mangas arregaçadas. Sempre assim foi e sempre assim será. Sem fazer dos obstáculos impedimentos insuperáveis, mas olhando para eles como oportunidades de inovação.

 

Vamos entretanto continuar a actuar, sempre, de forma sustentável pelo que criaremos projectos realistas. Teremos sempre os valores da ética e direitos humanos, na gestão de qualquer actividade, projecto ou evento que desenvolvamos, como pedra basilar da sustentabilidade económica, social e ambiental. Continuaremos a trabalhar ao nível internacional, formando os nossos parceiros locais e dando-lhes as ferramentas a que não têm acesso, mas que sabem utilizar tão bem como nós; continuaremos a fazer do nosso trabalho em Portugal a nossa prioridade e desenvolveremos a nossa Missão de Emergência Nacional; prosseguiremos a nossa acção ambiental, que acreditamos ser um contributo essencial para o futuro do planeta.

 

Somos uma equipa. Uma equipa de profissionais e voluntários empenhados no outro. E isso vale-nos para começar 2013 com vigor, apesar de cientes do cenário que se avizinha.

 

Desafiamos cada pessoa a dedicar algum tempo a uma causa em que acredite. Acreditamos que cidadãos activos e empenhados fazem uma diferença indelével na sociedade e potenciam, num valor ainda por escrutinar, as possibilidades de desenvolvimento e de justiça social.

 

Vamos pois encarar 2013 com a solidez de quem sabe o que faz e que não desiste, prontos para lidar com as dificuldades de cada um que precisar de apoio, e vamos fazer de 2013 o ano do empenho, do envolvimento, do outro.

 

Vamos fazer de 2013 “O Ano Contra a Indiferença”! Como já escrevi e muitas vezes digo: “Não há então montanha inacessível, obstáculo inultrapassável, desafio impossível.”

 

Fernando Nobre

Presidente da Fundação AMI

Venda de Natal da AMI propõe produtos solidários

A tradicional Venda de Natal da AMI no Porto abre as portas na próxima terça-feira, dia 4 de Dezembro. Este ano o local escolhido são as instalações da Fundação Dr. Luís de Araújo, na Praça Carlos Alberto (nº 114, 115 e 116).

 

Até ao dia 29 de Dezembro, a AMI convida todos os amigos, voluntários e interessados a passarem pela venda de Natal para descobrirem novas formas e soluções interessantes de ajudar quem mais precisa. Várias empresas contribuíram para a realização desta acção social, doando brinquedos, roupa, calçado, carteiras, marroquinaria e bijuteria, entre outros produtos solidários cuja receita reverte a favor dos projetos humanitários da AMI.

 

O horário de funcionamento será entre as 10h00 e as 18h00, de segunda-feira a sábado.